
A diversidade histórica nos videojogos, apesar da quantidade enorme de videojogos que existem hoje, continua a ser parca. O que temos actualmente é uma exagerada exploração dos mesmos conflitos, ignorando os muitos e importantes acontecimentos que tiveram lugar nos últimos séculos e que contribuíram para moldar o mundo e a sociedade em que vivemos actualmente. É por isso é que We The Revolution é um jogo simultâneamente refrescante e importante.
We The Revolution leva-nos bem para o centro da Revolução Francesa de de 1789, um período de mudança para o país e que acabou por influenciar uma mudança nos restantes territórios da Europa, pondo um fim à ideia de que os Reis tinham um direito divino e que o seu poder do governar advinha directamente de Deus. Foi um período de reboliço, com muitas cabeças a serem separadas do resto do corpo recorrendo à guilhotina, um espelho perfeito para a mentalidade de extremos a que a Revolução deu origem.
Este não é um jogo de acção e a perspectiva da Revolução Francesa é nos dada através dos olhos de um juiz. No papel de juiz, vão nos chegar novos casos às mãos todos os dias e em tribunal teremos que decidir se o acusado é inocente ou culpado, e caso seja culpado, teremos que decidir se merece ir para a prisão ou se será mais uma cabeça a rolar. Surpreendentemente, o jogo alargar-se para fora da sala do tribunal e teremos que lidar também com pressão social, motins nos bairros de Paris e usar a nossa influência para tomar partidos em conflitos entre as pessoas mais poderosas da sociedade.
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